sexta-feira, 27 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Boa noite!!!
Hoje eu quero deixar uma dica de aula prática muito interessante e que além da aprendizagem, traz momentos de conscientização sobre a higiene das mãos.
Boa aula!!!
Aula prática: Cultura de micro-organismos
Materiais:
- um pacote de gelatina incolor;
- um tablete de caldo de carne;
- água;
- um pote pequeno de plástico;
- um cotonete;
- bactérias!
Procedimento:
1.
Dissolva o
caldo de carne conforme a recomendação da embalagem.
2.
Coloque-o em
uma xícara de chá e deixe-o descansar um pouco.
3.
Dissolva a
gelatina do jeito recomendado no pacote.
4.
Misture a
gelatina com o caldo de carne e despeje tudo no pote plástico, até, mais ou
menos, um centímetro de altura.
5.
Deixe na
geladeira até endurecer.
6.
Hora de
caçar bactérias! Passe o cotonete entre os dedos dos pés de alguém que ficou o
dia inteiro de tênis ou em uma moeda ou, até mesmo na sua língua.
7.
Depois
disso, passe o cotonete na mistura endurecida que você preparou, com cuidado
para não furar.
8.
Feche bem o
pote e deixe-o fora da geladeira por três dias.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
A Escola - Paulo Freire
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
Então vem ser feliz!!!
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Boa noite pessoas queridas!!!
Gostaria de indicar três livros para os professores que querem dar uma renovada em sua aula e deixá-la ainda mais interessante:
Professor não deixe a peteca cair - 63 ideias para aulas criativas. Papirus Editora, 2005. 122 - Autor: Simão de Miranda;
Seja o professor que você gostaria de ter. Wak Editora. Autor:Serrano Freire;
Seja o professor que você gostaria de ter. Wak Editora. Autor:Serrano Freire;
Professores e Professauros. Editora Vozes. Autor: Celso Antunes.
Resumo:Qual é a maneira certa de educar? Como se portar na sala de aula? Se o ensino não ocorre, o que há de errado? E você, é professor ou um "professauro"? Irônico e ideológico, este texto, ainda que introspectivo, revela não apenas uma, mas várias fórmulas para inovar a prática educacional, evitando as constantes frustrações. Como professor, Celso escreve para os colegas de trabalho, revelando em detalhes o que pode ser feito para enriquecer a vivência em sala de aula.
Boa leitura!!!
Boa leitura!!!
domingo, 15 de setembro de 2013
Tenham uma linda semana!!!
A pipoca - por Rubem Alves
A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.
"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.
Mas sempre tem aquela pipoca que se recusa a estourar e passar pela magia da transformação...são os piruás.
Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
.A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre.
Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro. Pânico, medo, ansiedade, depressão — sofrimentos cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso aos remédios. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pense que sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: PUF!! — e ela aparece como outra coisa, completamente diferente, que ela mesma nunca havia sonhado. É a lagarta rastejante e feia que surge do casulo como borboleta voante.
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.
"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.
Mas sempre tem aquela pipoca que se recusa a estourar e passar pela magia da transformação...são os piruás.
Piruás são aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
.A sua presunção e o seu medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste. Vão ficar duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo a panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira...
"Nunca imaginei que chegaria um dia em que a pipoca iria me fazer sonhar. Pois foi precisamente isso que aconteceu".
E você é uma pipoca ou um piruá? (Essa parte é minha rssss)
O texto acima foi extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP), onde o escritor mantém coluna bissemanal.
Areia movediça
Aula prática:
Fabricando areia movediça
Material: Amido
de milho (Maisena), água, tigela de plástico.
Modo de fazer:
1.
Coloque meio copo de amido de milho na tigela;
2.
Adicione água aos poucos, misturando com as
mãos. Depois que uma certa quantidade de água tiver sido acrescentada, você irá
perceber que a mistura começará a ganhar
uma consistência pastosa;
3.
Sua areia movediça está pronta. Agora, é só
brincar com ela. Aperte a mistura com o dedo lentamente. O que acontece?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4.
Tente enfiar o seu dedo rapidamente na mistura.
Ela reage de forma diferente?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5.
Tente fazer uma bola com a massa. O que ocorre
quando você para de mexer com ela?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Explicação
Este experimento mostra o quão
perigoso seria ter a infelicidade de cair em uma areia movediça. O grande
problema é que esta substância parece ser um tanto sólida e um tanto líquida e,
de fato, é exatamente dessa forma que se comporta uma mistura. Na verdade, essa
uma mistura consiste em um sólido disperso num líquido, e quando a pressão é
exercida sobre ela comporta-se como um sólido e, quando se deixa de exercer
essa pressão, ela volta a ser como um líquido.
sábado, 14 de setembro de 2013
A ludicidade
O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer jogo.
Se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas
ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser
reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento humano. De
modo que a definição deixou de ser simples sinônimo de jogo. As implicações da
necessidade lúdica extrapolam as demarcações do brincar espontâneo. (ALMEIDA).
O que podemos perceber ao pensarmos na
realidade da sala de aula é o grande número de alunos com muitas dificuldades
de aprendizagem e desmotivados para o estudo. Nesse sentido, se faz necessário
a busca por novas metodologias que visem sanar tais dificuldades e que
instiguem os alunos para uma aprendizagem significativa e prazerosa. O lúdico surge como
um aliado e uma poderosa ferramenta pedagógica que permite ao educador alcançar
sucesso em sala de aula, tornando-se um importante instrumento facilitador do
ensino/aprendizagem. É claro que não podemos dizer de forma alguma que a
ludicidade resolverá todos os problemas como: indisciplina, emocionais e de
aprendizagem. Porém, o mesmo atuará como subsídio importante para se transmitir
os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais.
Para
Piaget o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico. Nesse sentido o
que se percebe é que pequenas mudanças na metodologia do educador em sala de
aula pode trazer muitos benefícios que podem mudar toda a dinâmica da sala de
aula e atrair alunos que antes eram poucos ou nada interessados,
transformando-os em novos alunos com progressos significativos em sua
aprendizagem e, consequentemente, mudanças no comportamento dos mesmos.
Segundo Vygotsky, o jogo na infância
implica a sua valorização acrescida pela relação estreita estabelecida entre
jogo e aprendizagem. Além disso, poderá ajudar a esclarecer algumas dúvidas que
os educadores apresentam nas suas práticas educativas e que muitos estudos
definem como diferenças entre retórica e prática, ou discordâncias entre
retórica e raciocínio de ação pedagógica sobre o jogo.
Piaget (1998) diz que a atividade lúdica
é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso,
indispensável à prática educativa. Nesse sentido, práticas diferenciadas
estimulam não só a melhora da aprendizagem, como também o próprio
desenvolvimento, socialização e interação do aluno com seu meio, que é a sala
de aula Entretanto, não
podemos afirmar que as atividades lúdicas possam por si próprias resolver todas
as dificuldades de aprendizagem e a indisciplina em sala de aula, entretanto,
ela pode ser uma grande aliada na busca por melhoras na relação
professor/aluno, pois quando o aluno percebe que a aprendizagem pode ser algo
prazeroso ele se transforma, e passa a ser um agente dessa transformação. Contudo, não é possível para o professor trazer para as aulas atividades lúdicas o
tempo todo, mas, o mesmo pode criar algumas situações que visem essa
diferenciação de aulas, tão cobrado nos dias atuais. Trazer um pouco mais de
entusiasmo e de sentimentos de satisfação, esse é o ponto e a partir disso ver
as transformações que gradativamente surgem.
Assinar:
Postagens (Atom)