domingo, 22 de dezembro de 2013


Olá meus amigos, alunos e ex-alunos queridos! Hoje quero deixar uma mensagem para finalizar o ano de 2013 que foi muito, mas muito bom para mim...mesmo mudando de escola, deixando e trazendo muita saudade...é vou recomeçar! Mas recomeço com a certeza de que fiz o melhor para minha escola, e principalmente, para meus alunos! Até 2014 com mais novidades em nosso blog! Feliz Natal e um ótimo Ano Novo!

EDUCAR – Rubem Alves

15102010
EDUCAR por Rubem Alves
Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu. O educador diz: Veja! – e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente, e, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.
Já li muitos livros sobre psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à importância do olhar na educação, em qualquer deles.
A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.
A educação se divide em duas partes: educação das habilidades e educação das sensibilidades. Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.
Quero ensinar as crianças. Elas ainda têm olhos encantados. Seus olhos são dotados daquela qualidade que, para os gregos, era o início do pensamento: a capacidade de se assombrar diante do banal.
Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci. Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore, ou para o curioso das simetrias das folhas.
Parece que, naquele tempo, as escolas estavam mais preocupadas em fazer com que os alunos decorassem palavras que com a realidade para a qual elas apontam. As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos.
Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.
São as crianças que, sem falar, nos ensinam as razões para viver. Elas não têm saberes a transmitir. No entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna como criança jamais será sábio.
(texto extraído do pps que circula na net)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Cromatografia com 8 ano do Colégio Passo a Passo Evolução - Mogi das Cruzes - SP





Apresentação do projeto Ciências e a ludicidade - Diretoria de Educação de Suzano
Meu projeto foi escolhido junto com mais 10 escolas entre 26 escolas e hoje foi o dia da apresentação, onde sairiam 3 escolas para o encontro estadual...meu projeto não foi escolhido, mas só a oportunidade de poder mostrar meu trabalho  que a prática da sala de aula pode ser modificada, implicando em melhoras significativas no processo de ensino e aprendizagem e o resgate do brilho nos olhos de seus alunos...só por isso valeu muito a pena!!!

Foto





terça-feira, 12 de novembro de 2013

Estou estudando para o concurso para PEB II da Secretaria da Educação de São Paulo, acabei de ler um texto que foi indicado no edital do concurso o título é:Eliminação adiada: o ocaso das classes populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade de ensino - de Luis Carlos Freitas. Pela primeira vez alguém apontou de verdade tudo aquilo que penso a respeito das avaliações externas e os indicadores de qualidade do ensino e aprendizagem. Ele critica a "política da responsabilização" que culpa apenas a escola pelo fracasso escolar e, consequentemente, os baixos índices, criando as escolas para os bons e escolas para os maus alunos.
 Ele fala ainda da questão da exclusão das camadas populares no interior da escola, esse conceito refere-se à permanência dessas camadas por algum tempo, postergando sua eliminação.
Vale muito a pena ler sobre esse autor, particularmente sobre esse tema, ADOREI!!!
Bom dia amigos! Hoje quero deixar uma dica de um livro maravilhoso "40 lições da sala de aula" do querido Celso Antunes que tive a honra de conhecer no Congresso do Saber de 2010.

Sinopse - Educação: 40 lições da sala de aula - Celso Antunes

Educação: 40 Lições da Sala de Aula aborda exemplos concretos, de histórias e personagens que, se não são reais, parecem ser. Histórias que nos fazem refletir sobre os desafios do cotidiano de um professor como trabalhar com projetos, como incluir a ética e a moral entre as disciplinas a serem ministradas, como transformar a memória em uma ferramenta eficaz de aprendizagem -, apontando soluções para as mais diversas situações com que os professores, mais cedo ou mais tarde, precisam lidar.

Educação: 40 lições da sala de aula - Celso Antunes

terça-feira, 22 de outubro de 2013